No dia 11 de janeiro de
2015 a Igreja celebrou a Festa do Batismo do Senhor. Terminou o Natal, passou o
Ano Novo e a Festa da Epifania do Senhor. Com o batismo do Senhor começa a vida
pública de Jesus. Jesus vem para nos salvar através da sua vida, morte e
ressurreição. Realizando a vontade do Pai ele nos reconciliou com Deus e com os
outros. O céu aberto significa que veio a salvação dos seres humanos.
A Paróquia de São Pedro
e São João Batista, na festa do Batismo do Senhor, celebrou a mudança de pároco.
Saiu o Pe. Edinaldo Nascimento Santos e veio o Pe. Elcivan Alencar da Costa. A
mudança de pároco aconteceu na missa das 19:00h presidida por Dom Marcos Piatek,
bispo da diocese de Coari. Apesar da chuva a igreja matriz de São Padro estava
lotada. Concelebraram com o bispo os seguintes padres: Pe. Edinaldo, Pe.
Elcivan, Pe. Zezinho, Pe. Zenildo CSsR e o Pe. Adeilson. Estavam presentes as
irmãs religiosas e alguns dos nossos seminaristas.
Na sua pregação Dom Marcos
Piatek apresentou o significado da Festa do Batismo do Senhor e falou sobre o
significado da tomada de posse do novo pároco. Lembrou que o pároco “exerce o
cuidado pastoral da comunidade que lhe foi entregue, sob a autoridade do bispo
diocesano... a fim de exercer em favor dessa comunidade o múnus de ensinar,
santificar e governar, com a cooperação também de outros presbíteros e com a
colaboração dos fiéis leigos” (can. 519). Das três principais funções (múnus)
do pároco Dom Marcos lembrou: 1. MUNUS PROFÉTICO – ENSINAR – DISCIPULO
MISSIONÁRIO. Cân. 528: § 1. O pároco tem a obrigação de fazer com que a palavra
de Deus seja integralmente anunciada aos que vivem na paróquia; cuide,
portanto, que os fiéis sejam instruídos nas verdades da fé, principalmente
através da homilia, e mediante a instrução catequética que se deve dar.
Estimule obras ... no que se refere a justiça social. Tenha especial cuidado
com a educação católica das crianças e jovens. Procure com todo o empenho, que
o anúncio evangélico chegue também aos que se afastaram da prática da religião ou
que não professam a verdadeira fé. Palavra de Deus tem que ser anunciada -
ensinada e testemunhada – exemplo! O apóstolo São Tiago nos lembrou: “Sede
praticantes da Palavra e não meros ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. Já no
séc. XVIII o Santo Afonso Maria de Ligório dizia:“O mundo está cheio de
pregadores que pregam a si mesmos e não a Jesus Cristo, ao passo que o inferno
está cheio de almas”. (Sto. Afonso, Selva di materie predicabili, 242). Santo
Antônio de Pádua: “A palavra é viva quando são as obras que falam. Cessem,
portanto, os discursos e falem as obras. Estamos saturados de palavras, mas
vazios de obras. Por este motivo o Senhor nos amaldiçoa como amaldiçoou a
figueira em que não encontrara frutos, mas apenas folhas”. Diz São Gregório:
“Há uma lei para o pregador: que faça o que prega. Em vão pregará o
conhecimento da lei quem destrói a doutrina por suas obras”. São Carlos
Borromeu: “Tua missão é pregar e ensinar? Estuda e entrega-te ao necessário
para bem exerceres este encargo. Faze, primeiro, por pregar com a vida e o
comportamento. Não aconteça que, vendo-te dizer uma coisa e fazer outra, zombem
de tuas palavras, abanando a cabeça”. O Papa Paulo VI dizia: “O homem
contemporâneo acredita mais nas testemunhas do que nos mestres, mais na
experiência do que na doutrina, mais na vida e nos fatos do que nas teorias. O
testemunho da vida cristã é a primeira e insubstituível forma de missão!”.
2.
MUNSUS RÉGIO – SERVIR – GUIAR – SER BOM PASTOR. Jesus: “Vós sabeis que os
chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas, entre vós, não
deve ser assim; quem quiser ser grande, seja vosso servo... Porque o Filho do
Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate
para muitos” (Mc 10, 42-45). O Papa Francisco nos lembra: Precisamos sentir o cheiro das
ovelhas; defender as ovelhas fracas e feridas; defendê-las dos lobos ferozes; dar
a vida pelas ovelhas... “Eu Sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas
ovelhas. O mercenário, o assalariado foge, porque é um mercenário e não tem
zelo pelas ovelhas” (Jo 10, 11-14). Cân. 529: § 1. O pároco se esforce em
conhecer os fiéis entregues a seus cuidados. Por isso, visite as famílias,
participando das preocupações dos fiéis, principalmente de suas angústias e
dores, confortando-os no Senhor e, se tiverem falhado em alguma coisa,
corrigindo-os com prudência... Especial cuidado dedique aos pobres e doentes,
aos aflitos e solitários, aos exilados e aos que passam por especiais
dificuldades. Empenhe-se também para que os esposos e pais sejam ajudados no
cumprimento de seus deveres; incentive na família o crescimento da vida cristã.
§ 2. O pároco coopere com o próprio Bispo e com o presbitério da diocese, para
que os fiéis leigos, sintam-se membros da diocese e da Igreja Católica. Colaborar
com o vigário paroquial e com os leigos! O Vaticano II afirmava: “os
presbíteros ouçam com gosto os leigos, apreciando fraternalmente seus desejos,
reconhecendo sua experiência e competência nos diversos campos da atividade
humana, para poderem junto com eles verificar os sinais dos tempos”
(PresbiterorumOrdinis, n° 9). Cân. 533§ 1. O pároco tem obrigação de residir na
casa paroquial junto da igreja... § 2. Para ausentar-se da paróquia por mais de
uma semana, o pároco tem obrigação de avisar o Ordinário local. Cân. 534: § 1.
O pároco é obrigado a aplicar a missa pelo povo que lhe é confiado, todos os
domingos e festas de preceito de sua diocese... GOVERENAR É REALIZAR A VONTADE
DO PAI!
No final da cerimônia o bispo agradeceu ao Pe. Edinaldo
Nascimento Santos pelo frutuoso trabalho na paróquia durante os últimos 05 anos
e desejou-lhe a copiosa bênção de Deus na Paróquia São Sebastião em Caapiranga.
Ao novo pároco o bispo desejou o frutuoso trabalho pastoral e a proteção de
Maria, de São Pedro e São João Batista. Após a solene missa ouve uma bonita
confraternização para todos. São Pedro e São João Batista, rogais por nós!
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